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A Ministra do Petróleo e Energias do Senegal, Aissatou Sophie Gladima, vai juntar-se a uma importante lista de ministros regionais da energia na conferência e exposição Angola Oil & Gas (AOG) que regressa para a sua quarta edição de 13 a 14 de Setembro, em Luanda. Está previsto que a ministra Gladima faça um discurso de abertura e, por meio de sua participação em vários painéis, irá conduzir discussões sobre estratégias para monetizar o gás “offshore” e o papel que a colaboração regional desempenha no futuro energético de África.

A participação da Ministra Gladima neste importante evento não poderia surgir em melhor altura. No que concerne ao petróleo, o Senegal está à beira de alcançar um marco significativo com a primeira produção de petróleo prevista para alcançar um desenvolvimento de 100.000 barris por dia, no final deste ano, no campo Sangomar. Liderado pela Woodside Energy, em colaboração com a Senegalese National Oil Company Petrosen, o total de reservas recuperáveis de petróleo é estimado em 500 milhões de barris e o projecto está concebido para melhorar significativamente a segurança energética no mercado de alta procura. Sangomar eleva o Senegal à condição de produtor africano de petróleo.

Enquanto isso, no que diz respeito ao gás, a primeira fase do projecto Greater Tortue Ahmeyim, desenvolvido em cooperação pelo Senegal e pela Mauritânia, também deve ter a primeira produção de gás este ano, trazendo 2,5 milhões de toneladas por ano (mtpa) de Gás Natural Liquefeito (GNL) ao mercado. Liderado pelas grandes empresas de energia BP e Kosmos Energy, o projecto é uma prova do papel que a colaboração regional desempenha no desenvolvimento de projectos de grande escala, e constitui um forte argumento para se investir nas bacias “offshore” profundas de África.

Vários outros projectos também estão em andamento, incluindo o desenvolvimento Yakaar-Teranga de 15 triliões de pés cúbicos (em estágio de viabilidade), enquanto outras áreas “offshore” inexploradas oferecem oportunidades lucrativas para empreendedores e exploradores.

Com o mercado de energia do país a crescer, o Senegal tem muito a aprender com Angola – um grande produtor de petróleo e gás. No petróleo, Angola tem uma longa história de projetos petrolíferos bem-sucedidos que abrangem toda a cadeia de valor. O país tem também uma forte lista de novos projectos que actualmente estão em desenvolvimento, incluindo três novas refinarias, uma série de campanhas de perfuração “upstream” e vários projectos de gasodutos. Em 2023, Angola é o maior produtor de petróleo em África.

De igual modo, no gás Angola foi pioneira no African LNG através de seu projecto Angola LNG de 5,2 mtpa. No mês passado, o projecto comemorou seu 400º embarque de carga, coincidindo com o 10º aniversário da primeira entrega. À medida que o Senegal avança para o primeiro embarque de GNL, a percepção obtida pela experiência de Angola será fundamental para garantir que este país da África Ocidental maximize os benefícios do primeiro gás.

“Estamos orgulhosos em anunciar a participação da Ministra Gladima no evento AOG deste ano. Temos assistido com entusiasmo ao progresso do Senegal em direção à primeira produção de petróleo e gás e consideramos este ano crucial na rumo que o país está a trilhar em direção a um futuro energético seguro. Angola, sendo já um “peso pesado” de petróleo e gás, oferece conhecimentos valiosos e estamos ansiosos pelas discussões e debates que serão conduzidas pela Ministra Aissatou Gladima e pelo Ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás de Angola, Diamantino Azevedo,” sublinhou Stephanie Benjamin, Directora de Conferências Internacionais da Energy Capital & Power (ECP) – organizadora da conferência AOG 2023.

Todos estes projetos, e muitos outros, serão revelados durante a conferência AOG deste ano, com os respectivos ministros de Angola e Senegal a liderarem as discussões sobre o petróleo e gás africanos. A conferência constitui-se como a principal plataforma para estabelecer compromissos, diálogo e negócios, no sentido de facilitar novos investimentos nos sectores de energia angolano e senegalês.

Para mais informações sobre como participar neste fórum tão aguardado, visite www.angolaoilandgas.com

A ECP espera recebê-lo em Luanda para a quarta edição da conferência e exposição AOG.

Gladima is expected to deliver a keynote speech, and through her participation in various panels, will drive discussions around strategies for monetizing offshore gas and the role regional collaboration plays in Africa’s energy future.

H.E. Minister Gladima’s participation at this important event could not come at a better time. On the oil front, Senegal is on the precipice of achieving a significant milestone, with first oil production anticipated at the 100,000 barrel-per-day Sangomar development late this year. Led by Woodside Energy in collaboration with Senegalese National Oil Company Petrosen, the total recoverable oil reserves are measured at 500 million barrels and the project is set to significantly improve energy security for the high demand market. Sangomar will position Senegal as an African oil producer.

Meanwhile, on the gas front, the first phase of the Greater Tortue Ahmeyim project, developed by Senegal and Mauritania collaboratively, is also set to see first gas this year, bringing 2.5 million tons per annum (mtpa) of Liquefied Natural Gas (LNG) to the market. Led by energy majors bp and Kosmos Energy, the project is a testament to the role regional collaboration plays in developing large-scale projects and has made a strong case for investment in Africa’s deep-offshore basins.

Various other projects are also in the pipeline including the 15 trillion cubic feet Yakaar-Teranga development (in its feasibility stage) while untapped offshore acreage offers lucrative opportunities for explorers.

As the country’s energy market grows, Senegal stands to learn a great deal from Angola – a major oil and gas producer itself. Angola has enjoyed a long history of successful oil projects covering the entire value chain. The country also has a strong slate of new projects currently in the pipeline, including three new refinery developments, a series of upstream drilling campaigns and various pipeline projects. In 2023, Angola is the biggest oil producer in Africa.

Similarly, on the gas front, Angola pioneered African LNG through its 5.2 mtpa Angola LNG project. Just last month the project celebrated its 400th cargo shipment, coinciding with the 10th anniversary of first delivery. As Senegal progresses towards first LNG shipment, insight gained from Angola will be instrumental in ensuring the West African country maximizes the benefits of first gas.

“We are proud to announce the participation of H.E. Minister Gladima at this year’s AOG event. We have been excitedly watching Senegal progress towards first oil and gas and consider this year to be pivotal in the country’s journey towards a secure energy future. Angola, as an oil and gas heavyweight, offers valuable expertise and we look forward to the discussions that will be led by both H.E. Minister Gladima and Angola’s Minister of Mineral Resources, Petroleum and Gas, H.E. Diamantino Azevedo,” stated Stephanie Benjamin, International Conference Director at Energy Capital & Power (ECP) – organizer of the AOG conference.

All these projects and more will be further unpacked during this year’s AOG conference, with the respective petroleum ministers of Angola and Senegal leading discussions around African oil and gas. The conference serves as the premier platform for engagement, dialogue and deals, and will facilitate new investment into both the Angolan and Senegalese energy sectors.

For more information about how you can participate at this highly-anticipated forum, visit www.angolaoilandgas.com. ECP looks forward to welcoming you to Luanda for the fourth edition of the AOG conference and exhibition.